A tramitação da PEC dos Precatórios e o aumento das incertezas sobre a evolução da política fiscal no ano eleitoral de 2022 têm gerado uma paulatina deterioração nas expectativas dos agentes de mercado em relação ao crescimento da economia, inflação e juros ao longo das últimas semanas.
O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, reconheceu que as manobras recentes do governo para financiar o pagamento do Auxílio Brasil, e até mais do que isso, a maneira como elas foram executadas, bem como os questionamentos em relação ao potencial de crescimento da atividade econômica doméstica no longo prazo, ajudam a alta na curva de juros futuros do país.
“Pagamos um preço em termos de credibilidade muito grande para um desvio fiscal que não é tão grande, mas existe uma percepção [do mercado] de que a forma como foi feita abalou o arcabouço fiscal que existia”, afirmou Campos Neto, durante encontro anual de dirigentes da Febraban nesta terça-feira (30).
Leia mais (11/30/2021 – 12h24)