Ações de varejistas respondem positivamente a Black Friday, mas para analista alta pode não durar

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 Para João Beck, economista e sócio da BRA, algumas empresas ainda surfaram um cenário mais favorável por conta de taxas de juros menores e extensão do Auxílio Brasil

As ações das varejistas estão se movimentando positivamente hoje (25) na expectativa de boas vendas na Black Friday, mas analistas acreditam que a alta não é duradoura.

Às 15h15 horas, os papéis da Americanas (AMER3) subiam 2,38%, da Lojas Americanas (LAME3) valorizavam 2,29%, as ações da Via (VIIA3) avançavam 0,34%. Os papéis da Magazine Luiza (MGLU3), por sua vez, caiam 0,90%.

Para João Beck, economista e sócio da BRA, algumas empresas surfaram um cenário mais favorável por conta de taxas de juros menores e extensão do Auxílio Brasil. Houve uma volta mesmo que ainda modesta ao varejo físico e aos shoppings que ajudou na manutenção de um patamar de vendas sólido.

“É importante lembrar que a alta forte da taxa de juros tem um ‘delay’ de impacto na economia. Ela deve ser sentida com mais vigor ao longo do quarto trimestre e em 2022, quando devemos ver a atividade econômica de forma geral bastante depreciada”, avalia o economista.

Para ele, a Black Friday pode ser um impulso temporário, mas não é capaz de compensar o cenário macro de taxa de juros alta e inflação que contribui para a deterioração geral do setor.

“A expectativa é que a Black Friday deste ano tenha uma maior participação das classes altas, menos suscetíveis ao impacto de juros, e seja menos marcada por compras por impulso. Significa dizer que artigos supérfluos terão menor peso nessa época. Joias e smartphones devem ceder lugar ao vestuário e eletrodomésticos”, disse Beck sobre o momento do setor.

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