Fortnite não é o primeiro: veja outras techs que perderam a paciência com a China

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A China está entre os maiores consumidores de games do mundo tendo mais de 600 milhões de jogadores e movimentando R$ 140 bilhões por ano, segundo a consultoria Newzoo (Crédito: Getty Images)

Como já havia sido anunciado pela Epic Games, o Fortnite, jogo com mais de 350 milhões de usuários, desligou seus servidores na China nesta segunda-feira, 15. A decisão da desenvolvedora é uma resposta às intervenções a vários setores. No caso dos games, o governo chinês vem tomando uma série de medidas de regulação que tem como justifica o combate ao vício em jogos por parte dos jovens.

A decisão não afeta somente aos jogadores chineses. A desenvolvedora, que tem como um de seus acionistas a chinesa Tencent, também interrompeu uma versão que testava entre os chineses. Ela foi desenvolvida para atender restrições relacionadas a violência e obscenidade. Vale lembrar que a China está entre os maiores consumidores de games do mundo tendo mais de 600 milhões de jogadores e movimentando R$ 140 bilhões por ano, segundo a consultoria Newzoo. Os usuários do jogo na China lamentaram a decisão.

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No início do mês, todos os serviços do Yahoo deixaram de estar disponíveis no país asiático. Presente por lá desde 1999, quando lançou seu sistema de busca, a empresa começou a reduzir equipes em 2013 e, desde o início do mês, deixou de operar de forma definitiva. Em outubro, a Microsoft anunciou a retirada do LinkedIn do País explicando que a decisão foi motivada por um ambiente cada vez mais restritivo do ponto de vista operacional em função do rigor e da burocracia.

O LinkedIn será substituído por uma nova plataforma que opera somente como fonte de busca de empregos e sem o caráter de rede social. No passado, Facebook, Twitter, Instagram e YouTube, ao se recusarem a se submeter as regras locais, tiveram seus serviços bloqueados. Esse novo ciclo de investidas da China contra empresas de tecnologia chegou a comprometer IPOs que seriam feitos nos Estados Unidos. Investidores se preocupam que, com a ameaça regulatória em alta, o risco deve ser considerado.

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