Com falta de mão de obra, bancos dos EUA contratam ex-infratores

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A escassez de mão de obra nos Estados Unidos aumenta a urgência para preencher vagas, e alguns dos maiores bancos americanos dizem que pessoas com antecedentes criminais deveriam fazer parte da solução.

O Bank Policy Institute, um grupo de defesa que conta com JPMorgan Chase e Bank of America entre os membros, planeja persuadir o Congresso dos EUA a reduzir as restrições para contratações.

“Há uma demanda realmente enorme por talentos em todos os setores em todo o mercado de trabalho, e este é um conjunto talentoso de indivíduos que podem e devem ser capazes de contribuir”, disse Michelle Kuranty, diretora executiva de aquisição de talentos do JPMorgan, em entrevista.

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O JPMorgan contratou 2.100 pessoas com antecedentes criminais nos EUA no ano passado, 10% de todas as novas contratações. O CEO Jamie Dimon copreside a Second Chance Business Coalition, um grupo de grandes empresas comprometidas em expandir oportunidades para essas pessoas. Bank of America, Mastercard e Visa também estão entre os associados.

O setor financeiro enfrenta a mesma escassez de mão de obra que outros segmentos nos EUA. A taxa de pedidos de demissão – o número de pessoas que deixam voluntariamente seus empregos em um mês como percentual do emprego total – aumentou para um recorde de 2,9% em agosto, e havia 10,4 milhões de vagas de emprego, perto do recorde de julho.

Contratar mais trabalhadores com antecedentes criminais pode resolver esses pontos críticos e, ao mesmo tempo, ajudar bancos a cumprirem suas metas ambientais, sociais e de governança, ou ESG na sigla em inglês.

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