Você convidaria a Anitta para fazer parte de seu conselho?

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Vitor Affaro

O Nubank convidou a Anitta. E você, quem escolheria para fazer parte de seus conselho pessoal?

Nos últimos meses tem sido muito frequente a notícia de que alguma celebridade se tornou funcionária, sócia ou conselheira de uma grande marca. As antigas negociações para contratar um garoto-propaganda ou embaixador nacional de um produto estão mudando e se aproximando do modelo de smart money usado pelas startups. A lógica passa pelos interesses dos dois lados: as empresas querem um compromisso dessas personalidades que vá além de um post pago e as estrelas querem ser donas de parte do resultado que geram. Faz muito sentido. E assim vemos jogadores de futebol sendo anunciados como diretor de inovação de indústrias esportivas, apresentadores de TV entrando em sociedades de restaurantes, modelos lançando cosméticos com o seu próprio nome e… cantoras no conselho de bancos. Talvez essa última tenha surpreendido um pouco mais. Por que será que o Nubank convidou a Anitta para o seu board?

Como marketeiro, tiro o chapéu para a pop star brasileira. Não dá para negar que a Larissa Machado (seu verdadeiro nome) tem uma grande habilidade para negócios e para mobilizar multidões. Seu carisma e talento já transbordaram as nossas fronteiras e estão ganhando reconhecimento mundial. Será que foi isso que chamou a atenção da fintech? As opiniões sobre isso estão divididas. Mas, nesse debate, eu vou ficar apenas observando e aprendendo. 

Essa semana eles divulgaram o resultado do último trimestre e revelaram que a negociação com a empresa da cantora envolve valores elevados e um contrato de cinco anos, abrangendo ações de marketing. Fica claro que o Nubank fez uma decisão consciente. Anitta interrompeu uma parceria com um concorrente para ajudá-los em seus planos. Eles certamente usaram critérios para escolher sua nova conselheira. E é aqui que faço uma guinada para o real tema desse texto. 

 

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Já parou para pensar que essa prática de formar um conselho poderia ser replicada na sua vida? Repare: até as grandes empresas, que têm muitos recursos, pedem ajuda a especialistas para conseguir errar menos. E se você fizesse o mesmo com a sua carreira?

Estou falando sobre criar um grupo de apoio – um grupo de pessoas em quem você confia para ajudar na hora das decisões difíceis. Gente para quem você pode ligar, desabafar, pedir orientação e checar se está tudo bem. Nada tão formal, mas com o mesmo poder de fazer a diferença.

Para fazer essa lista é preciso lembrar das pessoas mais experientes a que você tem acesso. As que têm melhor entendimento dos seus dilemas. As que têm a capacidade de te provocar uma visão diferente das coisas. As que são especialistas nos temas que você considera mais delicado. E, por fim, o mais importante: as que têm valores e visões de vida parecidos com os seus.

Pode parecer esquisito falar isso nos dias de hoje, mas pedir ajuda não é demonstração de fraqueza. Ao contrário, saber a opinião de uma pessoa mais experiente pode ser a forma mais fácil de resolver um problema. Escutar pessoas sábias aumenta as chances de nossos planos darem certo. Essa pode ser a beleza de ter um “conselho consultivo” para a sua vida.

O Nubank convidou a Anitta. E você, quais critérios usaria para escolher seus conselheiros pessoais?

 

 

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