COP26: Ativistas em Glasgow pedem por um mundo mais verde

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Peter Summers /Gettyimages

Ativistas em Glasgow pedem que o mundo mude para salvar o planeta

Em Glasgow, acompanhando as manifestações pelo clima, vemos que o mundo está realmente preocupado com essa questão da sustentabilidade e o futuro da humanidade. A questão climática atinge a todos, então o Brasil, mesmo sendo a maior biodiversidade do planeta e tendo mais de 60% do território destinado à conservação, o país  tem que se engajar nessa causa.

Para nós tudo é oportunidade, porque temos o que ninguém tem: biodiversidade, fontes de energias limpas, potencial de ter uma produção agropecuária carbono eficiente. Então, temos que estar na mesa das negociações, temos que der bala na agulha. Vamos inserir os serviços ambientais e o crédito de carbono, porque isso é bom. O Brasil quer ser rico, quer se desenvolver com biodiversidade. Esse é o desafio, criar um mercado mundial onde seremos potenciais vendedores de serviço ambiental. Os países emissores sem biodiversidade serão pagadores e a gente vai equilibrar um pouco essa desigualdade climática mundial.

Acho que a questão da mudança é urgente e realmente precisa ser debatida. Mas a gente precisa inserir o Brasil bem nessa discussão. Nós temos o que ninguém tem, isso tem que virar ativo, tem que virar recurso. Para regularizar as unidades de conservação, para gerar renda para as populações indígenas para terem dignidade, para que o mercado  mundial de serviços ambientais privilegie países como o Brasil. O diálogo é bom, mas temos que inserir o pagamento por serviço ambiental como uma grande estratégia global de conservação. Então, a implementação do código florestal já garante uma parte, mais pagamento por serviço ambiental, esse pagamento vai resolver o problema do mundo e permitirá que o Brasil se desenvolva, seja rico com biodiversidade. E os países que são grande emissores e não têm biodiversidade vão ter que pagar nesse mercado global.

É uma manifestação em que as pessoas estão preocupadas com o clima mundial, olhando também para os problemas delas. E pedindo: “chega de promessas, queremos ações”. Realmente, senti um clima de debate mesmo, um clima de diálogo climático. Vamos entender os problemas de cada país e solucioná-los, sem ficar apontando o dedo para o outro. Olhar globalmente.

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