A Syngenta, grupo suíço de agroquímicos que pretende levantar US$10 bilhões com uma oferta pública inicial neste ano, aumentou suas vendas em 27% no terceiro trimestre, informou a companhia hoje.
A empresa elevou as vendas para 6,5 bilhões de dólares, contra US$5,1 bilhões um ano antes, ao lucrar com os preços mais altos dos grãos, enquanto enfrentava o que chamou de piora da situação da cadeia de suprimentos.
A Syngenta disse que estava “gerenciando ativamente” sua cadeia de suprimentos para compensar as restrições do mercado global, uma situação agravada na China pela escassez de energia atingindo a fabricação de defensivos e nutrientes agrícolas durante o terceiro trimestre.
Compras, logística e outros aumentos de custos operacionais foram parcialmente compensados por preços de venda mais altos em todos os negócios, acrescentou a Syngenta.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) aumentou 13%, para US$800 milhões, disse a empresa.
A Syngenta estava vendo uma demanda particularmente forte por produtos que ajudam os agricultores a superar as condições climáticas adversas, como um spray feito de algas marinhas que ajuda as videiras a lidar com temperaturas extremas.
A empresa, que concorre com a alemã Bayer e a norte-americana de agroquímicos Corteva, foi comprada pela estatal ChemChina por US$43 bilhões em 2017 e agora está pronta para uma emissão.
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