Meta: a nova marca corporativa do Facebook

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De acordo com Mark Zuckerberg, a marca Meta não será um guarda-chuva para todos as soluções da empresa, de imediato (Crédito: Divulgação)

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, confirmou na tarde desta quinta-feira, 28, durante o evento Connect que a nova marca institucional da empresa será Meta. “Somos uma companhia que desenvolve tecnologia para conectar e, juntos, podemos colocar as pessoas no centro dessa tecnologia e desbloquear uma economia de criadores mundo afora”, afirmou.
Zuckerberg explicando que a nova marca não abrange totalmente o que o ecossistema de Facebook entrega. “Neste momento, Meta está ligada a um produto em especial, que é nossa aposta no metaverso, mas, aos poucos, esperamos ser vistos como uma empresa com foco em várias soluções desse universo”, afirmou. A informação de que o Facebook mudaria de nome foi dada pelo The Verge, em 19 de outubro.

O compromisso financeiro da big tech para construir o que chama de “metaverso” ocorre no momento em que a empresa é inundada pela cobertura jornalística de documentos vazados pela ex-funcionária Frances Haugen, que disse que “a empresa escolheu o lucro em vez da segurança do usuário”. O presidente-executivo, Mark Zuckerberg, disse que o Facebook, nos próximos anos, será visto como uma empresa de “metaverso” em vez de uma companhia de mídia social, já que faz uma série de investimentos para expandir a tecnologia.

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A empresa, que investiu de forma consistente em realidade virtual e realidade aumentada, incluindo a compra de empresas como a Oculus, criou uma equipe para trabalhar no metaverso. Este mês, disse que planeja contratar 10 mil funcionários na Europa, em cinco anos, para trabalhar nesta iniciativa. Ainda segundo Wehner, a partir do quarto trimestre de 2021, o Facebook vai separar a FRL da família de aplicativos do Facebook. De acordo com Andrea Mendonça, chief growth officer da B&Partners.co e especialista em estratégias de branding, se o possível rebranding é para fugir de polêmicas, o melhor caminho seria revitalizar o próprio Facebook.

Ainda no início da semana, diante da apresentação dos resultados da empresa, esperava-se alguma informação sobre o tema. No terceiro trimestre, a companhia teve US$ 9,2 bilhões em lucro líquido e US$ 29 bilhões em receita, altas, respectivamente, de 17% e 35% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados foram suficientes para elevar as ações em mais de 3% durante o dia. No trimestre encerrado em setembro, a rede contabilizou 1,93 bilhão de usuários ativos, alta de 6% em relação ao ano passado.

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