A taxa de desemprego no Brasil voltou a cair, indo a 13,2% no trimestre encerrado em agosto, com aumento na população ocupada e no nível de ocupação, mas a informalidade cresceu e o rendimento real sofreu as maiores baixas da série histórica, informou o IBGE hoje (27).
A taxa de desocupação caiu 1,4 ponto percentual ante o trimestre terminado em maio (14,6%), com queda de 1,3 ponto contra agosto de 2020 (14,4%). A taxa de 13,2% é a mais baixa desde o nível de 12,9% do trimestre encerrado em maio de 2020.
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A população desocupada recuou 7,7%, o equivalente a menos 1,1 milhão de pessoas ante o trimestre terminado em maio de 2021, totalizando 13,7 milhões de pessoas. Na comparação anual, o número ficou estável.
Já a população ocupada foi a 90,2 milhões, crescimento de 4,0% – ou mais 3,5 milhões de pessoas – ante o trimestre móvel encerrado em maio. O nível da ocupação – percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – foi estimado em 50,9%, aumento de 2,0 pontos percentuais no trimestre e de 4,1 pontos percentuais no ano.
Houve expansão tanto no número de empregados com carteira assinada (alta de 4,2% sobre o trimestre anterior) quanto sem carteira (+10,1%). Na comparação anual, o emprego sem carteira saltou 23,3%, com mais 2,0 milhões de pessoas no mercado, maiores variações da série histórica em termos percentuais e absolutos.
Com o aumento mais forte no emprego sem carteira, a taxa de informalidade subiu para 41,1% da população ocupada, ou 37,1 milhões de trabalhadores informais, contra 40% no trimestre anterior e 38% um ano antes.
Num sinal de condições ainda piores no mercado de trabalho, o rendimento real habitual sofreu a maior queda percentual da série histórica tanto no comparativo na margem quanto anual.
A queda sobre o trimestre anterior foi de 4,3%, enquanto sobre um ano antes o tombo foi de 10,2%, para uma renda média de R$ 2.489.
A massa de rendimento real habitual ficou estável em ambas as comparações, a R$ 219,2 bilhões. (com Reuters)
O post Desemprego cai a 13,2%, mas informalidade sobe 10% no país, segundo IBGE apareceu primeiro em Forbes Brasil.